Nova Mamoré ganha posto de atendimento da Defensoria Pública
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Com uma população estimada em 22.500 habitantes, o município de Nova Mamoré (comarca de Guajará-Mirim), localizado a quatro horas da capital, foi contemplada nesta terça-feira (19) com um posto de atendimento da Defensoria Pública do Estado (DPE-RO). O posto, que funciona no antigo prédio da Prefeitura, está sob a responsabilidade do coordenador do núcleo de Guajará-Mirim, defensor público José Alberto Machado.Participaram da solenidade de inauguração, o defensor público-geral do Estado, José Francisco Cândido, o defensor público José Alberto Machado, o prefeito de Nova Mamoré, José Brasileiro Uchôa, o presidente da Câmara de Vereadores, Isaías Quintino Borges Santana, a deputada estadual Ana da 8, vereadores e convidados.
Em seu discurso, Francisco Cândido destacou o empenho do defensor público José Alberto Machado para colocar o posto em funcionamento, assim como o apoio recebido do prefeito José Brasileiro para a efetivação do projeto. O prefeito cedeu o espaço para a instalação do posto, que funciona em uma sala no antigo prédio da Prefeitura. O local foi abençoado pelo padre Patric.
Cândido ressaltou ainda a importância da extensão da Defensoria naquele município para facilitar a vida das pessoas que necessitam dos serviços jurídicos da instituição e que muitas vezes deixavam de ir ao núcleo de Guajará-Mirim, a 48 quilômetros de Nova Mamoré, por não terem condições de pagar a passagem de ônibus. “Não há duvida de que a demanda da Defensoria nesse posto será considerável”, observou.
O defensor José Alberto fez uma explanação por meio de gráficos sobre os atendimentos realizados através do núcleo que está sob a sua coordenação. De acordo com ele, 9% dos assistidos que vão em busca de atendimento na Defensoria de Guajará-Mirim são provenientes de Nova Mamoré.
Para o defensor público, se comparado à população do município, esse percentual de 9% ainda é baixo e mostra que as pessoas carentes ainda têm dificuldade de ter acesso à Justiça gratuita. “Outro fator que contribui para essa realidade, é que boa parte da população não tem conhecimento básico sobre o papel da Defensoria Pública na sociedade”, frisou, acrescentando que “a pior pobreza é não ter direito à cidadania”, frisou.
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