Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

DPE deve adotar sistema de cotas raciais em concurso público

Publicado em:

: Marcus Edson informou que o projeto de lei será enviado dentro dos próximos dias à ALE

: Marcus Edson informou que o projeto de lei será enviado dentro dos próximos dias à ALE

A Defensoria Publica do Estado (DPE-RO) deverá adotar o sistema de cotas raciais para quem ingressar na instituição por meio de concurso público, incluindo nesse sistema os que concorrerem ao cargo defensor público. O projeto de lei será encaminhado nos próximos dias à Assembleia Legislativa do Estado (ALE) para apreciação.

O Defensor Público-Geral do Estado, Marcus Edson de Lima, afirmou que a Defensoria atua em defesa dos direitos sociais dos menos favorecidos economicamente, “e, para alcançarmos uma igualdade real, nada mais justo do que adotarmos esse procedimento em benefício dos afrodescendentes, grupo historicamente vulnerável,”.

A decisão da DPE-RO foi anunciada pelo chefe de gabinete da instituição, defensor público Valmir Fornazari, durante audiência pública para discutir questões inerentes à raça negra, ocorrida na ALE na quarta-feira, 18, ocasião em que esteve representando o Defensor Público-Geral.

O chefe de gabinete da DPE, defensor público Valmir Fornazari, anuncia as medidas durante audiência pública

O chefe de gabinete da DPE, defensor público Valmir Fornazari, anuncia as medidas durante audiência pública

A deliberação da DPE-RO foi aplaudida pelos movimentos sociais que participaram da audiência, assim como o pleito da Defensoria Pública para que seja estabelecido o dia 20 de novembro feriado estadual em homenagem ao Dia da Consciência Negra, além de instituir  nas escolas projetos de educação em direitos da cultura negra.

Pesquisa

Pesquisa divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2014 mostra que a Justiça brasileira é predominantemente branca.  Os dados informam que 84,2% dos magistrados são brancos e apenas 15,6% são negros. “Infelizmente essa situação não é exclusiva do Judiciário, faz parte também dos demais órgãos que integram o sistema de Justiça do País”, declarou Marcus Edson.


Compartilhar

Pular para o conteúdo