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Mutirão de Violência Doméstica: 43 assistidos são sentenciados a participar de projetos terapêuticos

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O defensor público Ricardo de Carvalho conversa com assistido que foi sentenciado a participar do projeto Abraço.

O defensor público Ricardo de Carvalho conversa com assistido que foi sentenciado a participar do projeto Abraço.

Das 122 audiências realizadas durante o mutirão de violência doméstica efetuado pelo Tribunal de Justiça, de 4 a 9 de agosto, 43 dos envolvidos receberam como pena a participação obrigatória nos projetos Abraço e Semeadura, mantidos pelo Judiciário, com o objetivo de regenerar as relações familiares.

O mutirão teve o propósito de reduzir o número de processos na área de violência doméstica que se encontravam pendentes. A maioria foi concluída durante a audiência.

“O Abraço e o Semeadura, sem sombra de dúvida, merece destaque pelo excelente trabalho desenvolvido, pois, na maioria dos casos, o réu necessita unicamente de tratamento terapêutico e educativo para reaver as relações em família, muitas vezes destroçadas por questões vividas ainda na infância e que, por falta de tratamento, são levadas à vida adulta”, declarou o defensor público Ricardo de Carvalho, que atuou no mutirão pela Defensoria Pública.

Os que praticaram violência doméstica devido ao envolvimento com drogas lícitas e ilícitas são encaminhados ao Semeadura; Já aqueles cuja violência praticada é oriunda de machismo, ciúmes, entre outras situações, frequentam o Abraço. Atualmente, o grupo de cada projeto conta com 30 participantes.

Os sentenciados ficam em média dois meses e meio participando da terapia em grupo, que inclui rodas de conversa e/ou atendimento individualizado. Quando o casal quer manter o relacionamento, o que acontece em boa parte dos casos é efetuado também trabalho de mediação, e no final é feita uma avaliação com os dois para verificar se estão aptos a conviverem sob o mesmo teto.

“Esse trabalho contribui para que o índice de reincidência seja reduzidíssimo”, declarou a assistente social do projeto, Aline Sarges, que comemora os resultados obtidos com a atividade desenvolvida pela equipe.

Concluída a terapia, os responsáveis pelos dois projetos analisam se os participantes ainda necessitam de apoio psicológico, se demandar, eles são encaminhados para continuar o tratamento em alguma entidade.


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