Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

Supremo adia julgamento sobre medicamento de alto custo

Publicado em:

O Julgamento sobre o fornecimento de remédios de alto custo fora da lista do Sistema único de Saúde (STF) e/ou sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não foi concluído na quarta-feira, 28, como o esperado. A sessão foi suspensa após o pedido de vista do ministro Teori Zavascki e não há data para a retomada das discussões.

Entretanto, três ministros declararam seus votos na sessão, dentre eles, o ministro Marco Aurélio Mello que já havia se posicionado, mas mudou parcialmente o seu voto. Ainda faltam os posicionamentos de 8 ministros, inclusive da presidenta ministra Carmen Lúcia, para que se alcance o parecer definitivo do Supremo.

A Defensoria Pública de Rondônia reitera mais uma vez o seu posicionamento de que o direito à saúde, previsto na Constituição, deve ser garantido e cumprido na sua integralidade, não podendo ser limitado.

Veja abaixo como votou cada ministro, dos três que já deram seu parecer à matéria:

Marco Aurélio de Mello
Alto Custo:
Parecer favorável, porém, apenas para pacientes sem condições financeiras para a aquisição dos medicamentos; se possível, familiares devem contribuir.
Sem aprovação da ANVISA:
Parecer favorável à importação de remédios registrados em outros países, sem similares no Brasil e com eficiência comprovada.

Luís Roberto Barroso
Alto Custo:
Parecer favorável apenas a remédios que constam na lista do SUS, com algumas exceções: paciente deve provar que não tem condições financeiras; comissão que inclui remédios na lista do SUS não pode ter apresentado “expressa recusa” contra o medicamento em questão; União também deve bancar o custeio, não apenas estados e municípios; entre outras.
Sem aprovação da ANVISA:
Parecer contrário, exceto em casos de medicamentos com eficácia comprovada e que já tenha sido iniciado o pedido para inclusão na lista da ANVISA, mas que ainda não foram analisadas pela agência num prazo de um ou mais anos.

Edson Fachin
Alto Custo: Parecer favorável; para remédios que não estão na lista do SUS, deve-se mostrar receita médica, justificativa de única forma de tratamento ou demonstração de que há uma falha da incorporação do remédio à lista.
Sem aprovação da ANVISA: Parecer contrário, exceto quando a decisão da agência representar desrespeito à lei ou demora na análise do pedido.


Compartilhar

Pular para o conteúdo