Defensoria consegue tratamento para criança com síndrome rara
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Sophie e sua mãe juntas na sala da Infância e Juventude.
Sophie conseguiu pela Defensoria Pública o acesso a um ano da medicação necessária para a estabilização de seu quadro de saúde, no valor de R$ 86.040,00. “Conseguimos custear este tratamento por meio do sequestro deste valor junto ao Estado”, explica o Defensor Público Constantino Gorayeb, responsável pelo caso.
Segundo ele, a mãe de Sophie, Eva Oliveira, procurou inicialmente o Posto de Atendimento da Defensoria Pública na Zona Leste, região em que mora, pleiteando o auxílio da DPE-RO para seu caso.
“Tudo começou no início deste ano”, explica Eva. “A Sophie começou a apresentar episódios de irritação constantes e tremulações pelo corpo. Passaram-se semanas para que os médicos descobrissem o que de fato ela tem. Passamos pelos centros médicos Ana Adelaide, pelo Cosme e Damião. Ela fez tomografia, ressonância magnética, pulsoterapia”, afirma a mãe de Sophie. “Quando enfim descobriram que ela tinha a Síndrome de Kinsbourne, começou um outro tormento. Conseguir a medicação necessária para o tratamento da minha filha”, explica Eva.
Medicamento não cadastrado

Caixas do medicamento chegaram nesta quarta-feira, 28.
“Após o processo vir da Zona Leste para o Núcleo da Infância, tentamos contatar o Estado, que já tinha sido acionado administrativamente, que, por sua vez, nos informou que o laboratório brasileiro não mais forneceria o produto”, afirma Constantino.
A equipe da Defensoria Pública se esforçou então para conseguir três orçamentos diferentes de empresas que fornecem a medicação. “Conseguimos então os valores, e posteriormente o sequestro de R$ 86.040,00, para comprar a medicação da empresa 4BIO, que ofereceu o melhor orçamento. Agora a pequena Sophie terá um tratamento completo por um ano.
Gratidão
Emocionada, Eva de Oliveira agradeceu a equipe da Defensoria Pública do Estado de Rondônia. “Não tenho o que reclamar, pelo contrário só agradecer a todos que acompanharam o meu caso desde o começo do ano. Quando recebi a informação de que conseguimos o medicamento, toda a equipe da Defensoria e do Juizado da Infância e Juventude queria me abraçar e comemorar essa vitória.”

Alegria contagiou a equipe do Núcleo da Infância e Juventude da DPE-RO.
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