Defensor público Fábio Roberto participa de série de eventos na sobre Consciência Negra
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Na semana da Consciência Negra, o defensor público Fábio Roberto de Oliveira foi convidado a palestrar em uma série de eventos promovidos por diferentes instituições.
Na manhã da quarta-feira, 20, Dia Nacional da Consciência Negra, Fábio Roberto participou do programa de rádio Audiência Pública da rede CBN Amazônia, junto com professores, para discutir a questão das cotas raciais e da importância de sua constitucionalidade.
Durante à noite do dia 20, o defensor público participou do evento da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia alusivo à Consciência Negra, juntamente à professora doutora da Universidade Federal de Rondônia Rosangela Hilário e ao professor da Unir Sérgio Luiz de Souza, mediados pela membra da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RO, Solimária Lima.
O Defensor Público falou sobre o papel da Defensoria Pública (defensorial) na proteção das pessoas e grupos raciais vulnerabilizados e sobre a inclusão das minorias étnico raciais nos espaços decisórios democráticos.

Defensor público Fábio Roberto participando do programa Audiência Pública da rádio CBN.
Durante a palestra, o defensor público ressaltou a importância de discutir a identidade como forma de empoderamento das pessoas vulnerabilizadas e como forma de diminuição da discriminação e do racismo, além de discutir a questão racial a partir da análise da letra de músicas, como por exemplo, a canção “É D’Oxum” (Nessa cidade todo mundo é d’Oxum), um dos maiores clássicos da música baiana, composta pelos músicos Vevé Calazans e Gerônimo.
Palestra na escola
Na tarde da quinta-feira, 21, Fábio Roberto integrou o grupo de palestrantes do projeto Semana da Consciência Negra do Centro de Ensino de Jovens e Adultos Padre Moretti, que teve como tema “Identidade Cultural: Memórias, Saberes e Sabores da África ao Brasil”.
“Na escola trabalhei com as músicas: A carne, de Elza Soares, Haiti, de Caetano Veloso, e Cota Não é Esmola, de Bia Ferreira, de modo a abordar as questões estatísticas de discriminação, bem como o direito à reserva de vagas (cotas) em universidades e concursos públicos.”, ressaltou o defensor público.
“Sinalizei também para os alunos, professores e coordenadores presentes que as melhores armas de resistência racial são a educação, a ocupação de espaços decisórios e o amor”.
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