Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

Defensoria Pública de Rondônia institui utilização da linguagem inclusiva no âmbito da instituição

Publicado em:

No último dia 11 de outubro, foi publicada, no Diário Oficial da Defensoria Pública do Estado de Rondônia, a resolução nº 103, de 01 de outubro de 2021, que institui a adoção da linguagem e flexão inclusivas de gênero no âmbito da instituição, a partir de um projeto elaborado pelo Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM), coordenado pela defensora pública Débora Machado Aragão, e pela Corregedoria Geral do Estado de Rondônia, dirigida pelo Corregedor-Geral, Marcus Edson de Lima.

A resolução foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior da Defensoria Pública. Tal medida produz efeito direto sobre as menções, nos mais diferentes materiais de comunicação internos ou externos à Defensoria Pública, dos cargos das equipes que atuam na instituição.

Segundo a resolução, deve ser respeitado o gênero de quem ocupa esses cargos, observando a condição feminina ou masculina de defensoras públicas e defensores públicos, servidoras e servidores, assessoras e assessores, estagiárias e estagiários, voluntárias e voluntários e demais menções neste mesmo sentido.

Além disso, a resolução também determina que a linguagem inclusiva e distintiva de gênero será observada na comunicação social e institucional da Defensoria Pública, inclusive nos atos oficiais de nomeações, posses, designações, documentos funcionais, crachás de identificação pessoal, cartões de visita, entre outros que visem à identificação pessoal.

Ressaltando que a designação distintiva se aplica à identidade de gênero das pessoas trans (transgênero), bem como à utilização de seus respectivos nomes sociais.

“A aprovação da proposição que visa a utilização da linguagem e flexão de gênero inclusiva é mais um grande passo da Defensoria Pública do Estado de Rondônia em prol da Igualdade de Gênero dentro da Instituição.

Desconstruirmos os padrões historicamente estabelecidos na nossa estrutura social também é nossa missão diária, enquanto Defensoria Pública, para a efetiva concretização dos direitos humanos” afirma a Defensora Pública Débora Machado, coordenadora do NUDEM.

Para o Corregedor-Geral da DPE-RO, Marcus Edson de Lima, “a proposta apresentada visou promover mais um passo institucional para a igualdade entre homens e mulheres dentro da Instituição, inclusive na necessária flexão de gênero, em cumprimento à normativa internacional e nacional. Sem dúvidas, uma imprescindível medida.”

Linguagem Inclusiva

A linguagem inclusiva tem como principal objetivo a reafirmação da igualdade de gênero (flexão de gênero), principalmente no que se refere ao combate aos vícios de utilização do gênero masculino como regra para designar cargos e funções dentro da instituição.

Além disso, ela também prevê a utilização dos termos corretos para designar grupos e pessoas que historicamente são alvos de preconceito e discriminação, como por exemplo a utilização do termo “pessoa com deficiência” e “população em situação de rua”, em detrimento a outros termos depreciativos ou não mais utilizados oficialmente.


Compartilhar

Pular para o conteúdo