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Defensoria Pública de Rondônia realiza Webinário sobre Dignidade da Mulher e Pobreza Menstrual

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No próximo dia 01 de dezembro, a partir das 17 horas, a Defensoria Pública do Estado de Rondônia vai promover o Webinário sobre Dignidade da Mulher e Pobreza Menstrual, realizado pelo Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) e pelo Centro de Estudos da instituição.

O evento vai contar com a participação do Coordenadora do Nudem, defensora pública Débora Machado Aragão, e da Coordenadora Interina do Núcleo, defensora pública Isabela Moreira. O evento será transmitido em tempo real no canal do youtube da Defensoria Pública de Rondônia. A participação ensejará o recebimento de certificado.

“A pobreza menstrual não se refere somente à privação de itens básicos de higiene, mas a privação do direito ao conhecimento, bem como do acesso à informação, além do direito de escolha da melhor forma de gerenciamento do ciclo menstrual, o que, ainda nos dias de hoje, acaba levando diversas meninas e mulheres que menstruam a um isolamento social”, explica a defensora pública Débora Machado Aragão.

Segundo a Defensora Pública, essas violações e privações ferem a autonomia e a dignidade de meninas e mulheres que menstruam, “impactando diretamente na ausência de igualdade de gênero dentro da sociedade”.

“A dignidade menstrual é uma manifestação dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher, devendo ser assegurado para que se garanta uma sociedade mais justa e igualitária, sendo dever da Defensoria Pública a promoção e disseminação de informação para que esse direito inerente a pessoa humana seja preservado”, afirma.

Pobreza Menstrual no Brasil

O debate em torno do veto ao Projeto de lei do Congresso Nacional que determinava a distribuição gratuita de absorvente menstrual a estudantes de baixa renda de escola pública e a pessoas em situação de rua suscitou uma discussão muito urgente sobre a questão da pobreza menstrual no Brasil.

O estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos”, formulado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em maio deste ano, revelou que no Brasil, cerca de 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em suas residências e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.


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