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Saúde: Núcleo da Defensoria Pública em Cacoal realiza projeto “Elas Existem” de atendimento a mulheres presas em parceria com faculdade UNINASSAU

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O Núcleo da Defensoria Pública do Estado de Rondônia em Cacoal estabeleceu uma parceria com o Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) para realizar um dia de atendimentos na área de saúde às mulheres em situação de privação de liberdade recolhidas na Casa de Detenção da Comarca.

O projeto chamado “Elas Existem” consistiu em atendimentos de saúde realizados pela turma do 8º período do curso de medicina da faculdade UNINASSAU juntamente ao atendimento jurídico da Defensoria Pública, coordenado pelos Defensores Públicos Talita Cecconello e Roberson Bertone.

No último dia 22 de março de 2023, o Núcleo de Cacoal realizou uma o projeto, que aconteceu no presídio feminino de Cacoal, em companhia dos professores do curso de Medicina, a enfermeira Helizandra Simoneti Bianchini Romanholo e o médico ginecologista Hugo Acco Jaconi. Na ocasião, foram realizados os atendimentos de 25 apenadas da unidade prisional.

Além dos atendimentos, foi apresentada às mulheres presas uma palestra sobre higiene pessoal, bem como foram realizados 21 testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis, 12 consultas ginecológicas, 2 encaminhamentos para mamografia e 5 encaminhamentos para preventivo. Em parceria, esses exames serão realizados na carreta do Hospital do Amor, que estará na cidade de Cacoal no mês de abril. Ao final, as reeducandas receberam absorventes e camisinhas distribuídos pelas acadêmicas e acadêmicos.

“O sistema prisional brasileiro tem grandes desafios a serem sanados, mas, especificamente quanto às mulheres, há uma vulnerabilidade acentuada e múltipla, tendo em vista a taxa de abandono por seus companheiros e/ou familiares. Ainda, sabe-se que o corpo da mulher necessita de maiores cuidados, seja quanto à higiene ou ao acompanhamento ginecológico. Nesse contexto, fica evidenciada a importância do Projeto “Elas Existem”, realizado pelos acadêmicos do 8º período do curso de medicina da faculdade UNINASSAU”, ressaltou a defensora pública Talita Cecconello.


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