
A Defensoria Pública do Estado de Rondônia marcou presença na inauguração da Fábrica de Artefatos de Cimento “Oficina de Oportunidades”, realizada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) nesta sexta-feira (28), na Fazenda Futuro, em Porto Velho. O evento contou com a participação do Subdefensor Público-Geral, Diego César dos Santos, que integrou o dispositivo de autoridades convidadas.
O novo espaço, construído com 100% de mão de obra reeducanda, integra ações estratégicas da Sejus voltadas à ressocialização, capacitação profissional e reinserção social, demonstrando o compromisso do Estado com políticas que unem oportunidade, dignidade e segurança pública.


Com investimento de mais de R$ 78 mil em recursos próprios e apoio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a fábrica também utilizou madeiras doadas pelo Ibama para sua implantação, garantindo sustentabilidade e economia. Ao todo, seis reeducandos participaram da construção, adquirindo experiência prática e competências técnicas.
A partir da inauguração, os reeducandos passam a ser responsáveis pela produção de artefatos de cimento destinados às obras da Sejus, com perspectiva de ampliação para parcerias com órgãos estaduais e federais. A iniciativa fortalece ações que ajudam a reduzir a reincidência e ampliar caminhos de autonomia e qualificação profissional.
Parceria pela ressocialização
A participação da Defensoria Pública reforça a parceria institucional com a Sejus na promoção de políticas voltadas à dignidade das pessoas privadas de liberdade. O Subdefensor Público-Geral, Diego César dos Santos, destacou a relevância do projeto para a construção de novas perspectivas dentro do sistema prisional.
“A ressocialização só se concretiza quando o Estado oferece oportunidades reais. A fábrica inaugurada hoje demonstra que o trabalho é uma das ferramentas mais potentes para reconstruir trajetórias e romper ciclos de violência. A Defensoria Pública atua diariamente para assegurar que cada pessoa privada de liberdade tenha seus direitos respeitados e acesso a condições que permitam um retorno digno à sociedade. Iniciativas como esta reafirmam que a política penal deve ser humana, eficiente e comprometida com resultados que transformem vidas.”, afirmou.

