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Porto Velho: Nudem realiza roda de conversa sobre violência de gênero com reeducandas de Porto Velho

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A Defensoria Pública do Estado de Rondônia promoveu na manhã do último dia 27 de novembro, uma roda de conversa junto às reeducandas do Centro de Ressocialização Sueli Maria Mendonça para debater sobre “Violência de Gênero e Empoderamento Feminino”.

O evento contou com a participação de três palestrantes e foi realizado por meio do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) juntamente ao Centro de Estudos da instituição.

A defensora pública Débora Machado Aragão, coordenadora do Nudem, foi que abriu as palestras do dia, falando sobre “Violência de Gênero e considerações diversas”. Débora ressalta a importância de ações como essa nos ambientes prisionais.

“A invisibilidade das mulheres encarceradas deve ser ativamente combatida, de modo que a busca por sua dignidade, por seus direitos, e por sua reinserção na sociedade, conferindo-lhes justiça social e conhecimentos para seu fortalecimento na luta pelo fim da violência de gênero, a que muitas ainda são submetidas, é um dos eixos que orientam a atuação deste Núcleo Especializado”, afirma a defensora pública.

Posteriormente à Débora Machado, a palestrante Rosangela Hilário, professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Rondônia, Pós- doutora e Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, falou sobre “Empoderamento feminino e considerações diversas”. Este tema também foi apresentado por Bárbara Alves Munhoz, Capitã da PM Rondônia, Lotada na Corregedoria Geral da PMRO e Bacharel em Segurança pública.

A palestrante Dra. Rosângela Hilário afirma que “a ‘abolição’ injusta e sem reparação continua ecoando na vida das mulheres pretas, em grande medida, as maiores vítimas da violência doméstica e do encarceramento”.

“A falta da ação do estado nos espaços periféricos combinado com ausências que se iniciam na infância e multiplicam ao longo da vida faz com que mulheres pretas ocupem espaços em que ninguém deseja estar, que sejam invisibilizaras, silenciadas e apagadas. Para combater essas ausências urge trabalhar três pontos cruciais no processo de ressocialização das encarceradas: fortalecimento da autoestima, conhecimento por meio da educação formal e independência financeira por meio da profissionalização. Esse é o mote que desejamos viabilizar em nosso projeto para o ano que vem. O combate a essa gravíssima assimetria social é combatida na prevenção e Empoderamento de mulheres para fortalecer famílias”, finaliza a professora Pós-Doutora em Educação.


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