Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

Semana do Orgulho LGBT: Visibilidade

Publicado em:

Dia 28 de junho, quinta-feira, é o Dia Internacional do Orgulho LGBT, data mundialmente celebrada, que remete aos acontecimentos de 1969, no Stonewall-Inn, bar que funcionava em Nova York numa época em que não eram permitidos espaços para convivência das pessoas LGBT. Eram comuns batidas policiais e agressões aos frequentadores do local, até que houve um levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBT. Esse levante resultou, no ano seguinte, na organização da 1° parada do orgulho LGBT, realizada no dia 1° de julho de 1970, para lembrar o episódio.

Hoje, as Paradas do Orgulho LGBT, uma das maiores celebrações da diversidade, acontecem em quase todos os países do mundo e têm o objetivo de dar visibilidade às causas da comunidade e conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade igualitária e livre de preconceitos.

Independente da orientação sexual e da identidade de gênero, todos são iguais perante a lei e devem ter seus direitos garantidos e respeitados. Para reforçar esta ideia e celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBT, durante esta semana vamos relembrar algumas conquistas da comunidade LGBT.

Visibilidade

Espaço, representatividade e visibilidade são de grande importância para as minorias sociais. Por meio da visibilidade é possível conscientizar, informar e lutar por mais direitos e políticas de igualdade, a fim de garantir a dignidade humana de grupos sociais em situação de vulnerabilidade.

A cada ano, a Parada LGBT busca dar visibilidade a um tema específico. Em 2018, o tema escolhido foi “Eleições 2018 – Poder para LGBTI+, nosso voto, nossa voz”, para discutir a importância de ter candidatos que se interessam pelas causas LGBTs. Em sua 22ª edição, a Parada LGBT levou cerca de 3 milhões de pessoas para as ruas.

Nos últimos anos, a população LGBT também tem conquistado cada vez mais espaço na mídia brasileira, seja em filmes, séries, novelas ou em reportagens da mídia impressa, televisiva e online.

Em 2017, a novela “A Força do Querer” levou o debate sobre transgeneridade para o horário nobre da TV aberta, através das histórias dos personagens Nonato e Ivana.

A Defensoria Pública de Rondônia (DPE-RO) aproveitou o alcance da novela e a popularidade da personagem para informar os assistidos do Estado sobre a regulamentação do nome social.

“Fizemos um meme com a foto do personagem “Ivan” e na legenda falamos sobre a cena da novela e explicamos como um assistido, em situação igual a do personagem, poderia obter ajuda através da Defensoria”, explicou a Analista em Publicidade da Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública de Rondônia, Apoana Dantas.

O post publicado na página da DPE-RO teve um alcance orgânico de mais de 2 milhões de pessoas, obteve mais de 22 mil curtidas e mais de 4 mil compartilhamentos e comentários. Foi compartilhado pela página “Quebrando o Tabu”, onde o post recebeu mais de 20 mil curtidas. A atriz Carol Duarte, que interpretava o personagem, também compartilhou o post no seu instagram. O post no Instagram da atriz teve mais de 18 mil curtidas. E o jornal “Correio Braziliense” fez uma matéria a respeito do debate promovido pela personagem, citando a publicação da Defensoria.

Com isso, chegou ao conhecimento de pessoas do país inteiro, em situação de vulnerabilidade como a do personagem, que elas poderiam obter a retificação de registro através da Defensoria Pública de seu Estado.

Uma mídia mais inclusiva informa, conscientiza e contribui para a ampliação da visão de mundo das pessoas, para a construção da empatia entre os diferentes e para o empoderamento de pessoas que vivem às margens da sociedade.


Compartilhar

Pular para o conteúdo