Defensoria participa de evento sobre a “Maria da Penha” em Jacy-Paraná
Publicado em:
Na sexta-feira (04), os órgãos que compõem a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, entre eles a Defensoria Pública do Estado (DPE-RO),estiveram no distrito de Jacy-Paraná realizando trabalho de conscientização sobre os direitos da mulher, com foco na Lei Maria da Penha. O distrito, onde está sendo construida a usina hidrelétrica de Jirau, fica a uma horas da cidade de Porto Velho.O trabalho inicia às 8h30 na Escola Estadual Maria de Nazaré. Três servidoras da Defensoria Pública, Alessandra Araújo (assistente social), Amanda Rafihi (psicóloga) e Tatiani Mossini (advogada) participarão do evento, junto com a coordenadora do Núcleo Maria da Penha, defensora pública Luiziana Teles.
O evento em Jacy-Paraná é promovido pelo Ministério Público do Estado. Além da DPE-RO, participam também o Tribunal de Justiça de Rondônia, o Centro de Referência da Mulher Vítima de Violência, a Coordenadoria Municipal de Políticas para a Mulher e Conselhos Municipal e Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher e as Secretarias Municipais de Saúde e da Assistência Social.
Divulgação
Foi produzido pela Assessoria de Comunicação, em parceria com o Núcleo Maria da Penha, folder em tons de rosa e lilás especialmente para ser distribuído em Jacy-Paraná e no pit stop a ser realizado na próxima semana nas principais ruas da cidade de Porto Velho.
As cores escolhidas, segundo a Luiziana Teles, tem o objetivo de mostrar que a mulher é um ser sensível, que precisa ser tratada com respeito e carinho. Além do folder, foi produzido ainda banner para compor as peças de divulgação.Para a defensora pública, a Lei Maria da Penha por si só não resolverá a questão da violência doméstica. “É preciso que a sociedade se conscientize, que haja mudanças de valores”, declarou, acrescentando que a melhor maneira de prevenir a violência doméstica é informando a população, especialmente a de baixa renda, sobre a legislação.
Ela explicou ainda que a sociedade não poder ver a “Maria da Penha” apenas como uma lei que pune o homem. “Os órgãos que integram a Rede desenvolvem um trabalho que vai além da punição. Nós da Defensoria, por exemplo, atuamos com aconselhamento psicológico, palestras de prevenção e conscientização, tentativas de homologação e/ou acordos extrajudiciais entre as duas parte envolvidas no conflito, além de inúmeras outras atividades”.
Compartilhar