Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

DPE leva conscientização sobre violência doméstica a clientes de supermercado da Capital

Publicado em:

A campanha do Laço Branco foi levado aos clientes do Supermercado Irmãos Gonçalves da Jorge Texeira/Calama, neste sábado, 06,  pela equipe do  Núcleo Maria da Penha da Defensoria Publica de Rondônia (DPE-RO). A  ação, realizada mundialmente, tem como objetivo conscientizar os homens  pelo fim da violência doméstica.

O evento faz parte da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência doméstica. Este é o terceiro ano consecutivo que a Defensoria Pública realiza essa atividade no supermercado. “Respeitar a mulher é um princípio básico em toda sociedade. Não há como conviver no mesmo lar quando o relacionamento chega ao limite da violência”, declarou o coordenador do Maria da Penha, defensor público Guilherme Ornelas.

Como surgiu a campanha

No dia 6 de dezembro de 1989, um homem de 25 anos (Marc Lepine) entrou armado na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Em uma sala de aula, ele ordenou que os homens (aproximadamente 50) se retirassem. Assassinou 14 mulheres e depois saiu atirando pelos corredores e outras dependências da escola, gritando “Eu odeio as feministas”. Desta forma, ele matou 14 estudantes, todas mulheres. Feriu ainda 14 pessoas, das quais 10 eram mulheres. Depois se suicidou.  Com ele, foi encontrada uma carta que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele também desejava matar e na qual ele explicitava a motivação de suas ações, em suas palavras: “mandar de volta ao Pai as feministas que arruinaram a sua vida”.

O crime, que ficou conhecido como o “Massacre de Montreal”, mobilizou a opinião pública daquele país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens canadenses decidiu organizar-se para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa violência. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Equipe multidisciplinar do Núcleo Maria da Penha

Equipe multidisciplinar do Núcleo Maria da Penha


Compartilhar

Pular para o conteúdo