Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

Conselho Superior da DPE-RP aprova cotas etnorraciais e para pessoas com deficiência em estágio

Publicado em:

Em reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública de Rondônia realizada na última sexta-feira, 05, foi aprovado por unanimidade o projeto de resolução que prevê a promoção de cotas etnorraciais para os programas de estágio da instituição.

De acordo com o projeto de resolução, por um período de 10 anos, a Defensoria Pública reservará 20% de suas vagas de estágio a candidatas e candidatos negros, indígenas, e 10% das vagas a candidatas e candidatos com deficiência. A adesão ao sistema de cotas será facultativa, devendo a(o) candidata(o) declarar sua opção no momento da inscrição.

Conforme explica o inciso 2 do artigo 2º do projeto de resolução, para fins da reserva de vaga considera-se negro o candidato preto ou pardo que assim se declare no momento da inscrição para o respectivo concurso e que obtenha decisão favorável de Comissão designada para tal fim. A comissão está sendo constituída entre os membros da Defensoria Pública.

O projeto de resolução também prevê que caso não haja o preenchimento total das vagas destinadas ao sistema de cotas, aquelas que remanescerem serão revertidas para o sistema universal de vagas.

A resolução teve como proponente a Ouvidora-Geral da Defensoria Pública, Valdirene de Oliveira, juntamente ao defensor público e Conselheiro João Verde França. A relatoria do projeto de resolução ficou por conta do defensor público Roberson Bertone de Jesus.

“Diante da dívida histórica para com as diferenças raciais, acredito que a Defensoria Pública já está amadurecida para legislar sobre a questão no âmbito interno”, explica a Ouvidora-Geral, Valdirene de Oliveira.

“A aprovação pelo Conselho da nossa proposta foi uma alegria imensa e um primeiro passo para tornar a DPE/RO uma instituição mais igualitária e justa, do ponto de vista étnico racial”, enfatiza o defensor público João Verde França.

Para o Defensor Público-Geral, tal mecanismo torna o processo seletivo da Defensoria Pública ainda mais inclusivo e condizente com o desenvolvimento das políticas afirmativas e sociais em todo o mundo. “Nosso intuito é contribuir ainda mais para o combate das desigualdades étnico-raciais e para a inclusão das pessoas com deficiência auxiliando na promoção das políticas afirmativas também nos processos internos da instituição”, ressalta o Defensor Público-Geral, Hans Lucas Immich.


Compartilhar

Pular para o conteúdo